quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Escapatória

Eu posso ter precariedade de papel e caneta, mas isso não me impede que as palavras preencham a minha mente, formando textos e mais textos.
É incrível como eu gosto apenas das coisas que nunca fiz, um cara “sábio” uma vez contou uma história: “Havia uma senhora que amava os chineses, perguntei a ela se ela conhecia um chinês, a resposta foi ‘não’. Então lhe disse que ela só amava os chineses porque nunca tinha ido à China ou falado com algum chinês.” Será que gostamos porque nunca tivemos contato? Porque criamos expectativas?  Porque sempre procuramos coisas que nos preencham e nos faça deixar de lado o ócio?
Ah como faz bem ocuparmos o nosso tempo com coisas que nos satisfaça, nos preencham, nos faça esquecer. Nesse exato momento é isso que estou fazendo, me ocupando, escrevendo, enquanto todos se propõem a me interromper.
Admiro aqueles senhores cujo nome não sei, mas que sempre aparecem distintos em fotos dos anos 30. Senhores que são conhecidos por serem bons escritores, se pudesse conhecer um deles o encheria de perguntas e o mostrariam os meus textos, minhas escapatórias para o mundo do “faz de conta”. Ser lembrada, talvez, como eles e elas.
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-A

Um comentário:

  1. então o filme tem continuação? não sabia, vou baixar pra assistir e depois te conto o que eu achei.

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